Agronegócio

RS tem dezessete animais infectados com mormo

11 de novembro de 2015
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Mais de 50 médicos-veterinários participaram da terceira edição do workshop Mormo: Diagnóstico e Providências, promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS no Casarão do Parque de exposições de Alegrete. O presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Píffero, elogiou a iniciativa do CRMV-RS e destacou a importância de tratar a temática do mormo do ponto de vista técnico e não político. O vice-presidente do CRMV-RS, José Arthur Martins, afirmou que nas três edições do workshop quase duzentos médicos veterinários já foram capacitados através destes eventos e novas edições poderão ser realizadas ainda este ano.

O Workshop contou com a presença de médicos-veterinários de várias cidades de diversas regiões do Estado e também do Uruguai. Um dos participantes internacionais é representante do serviço veterinário de Artigas. Martin Altuna disse que veio ao Brasil, acompanhado de outras três fiscais, para aprender com a experiência brasileira na identificação e controle da doença. “Há um caso suspeito em Quaraí. Estamos numa zona de risco e não temos um programa de controle, por isso o RS é referência para nós”, afirma.

O médico-veterinário Henrique Ramos de Oliveira, que falou sobre diagnóstico clínico de mormo, disse que o que mais preocupa é que a maioria dos casos da doença é assintomático, por isso quando houver dúvida, em função da dificuldade de diagnóstico diferencial, é importante realizar o teste para mormo. “Tem que trabalhar em cima do teste para descartar e, aí sim, tratar para outras doenças”, orienta. A professora da Universidade Federal de Santa Maria, Águeda Castagna de Vargas, que falou sobre Diagnóstico Laboratorial, afirmou que as técnicas que o Rio Grande do Sul está utilizando para a identificação e controle da doença são validadas e usadas em vários países.

Durante a apresentação sobre a Visão do Serviço Oficial, o coordenador do Programa de Sanidade de Equídeos da Secretaria da Agricultura, Gustavo Diehl, afirmou que um novo caso foi confirmado, no município de Porto Alegre. O animal teve a suspeita identificada através do teste de fixação de complemento, mas morreu antes do teste da maleína. “Como havia sintoma clínico mais teste positivo de fixação de complemento, o foco foi confirmado – conforme as determinações internacionais”, afirma Diehl. Atualmente o Rio Grande do Sul contabiliza 17 animais infectados em 13 focos localizados em doze municípios. Das sessenta suspeitas registradas no RS, vinte ainda aguardam resultado final.

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